Pensamentos escritos em noites frias

Wednesday, September 14, 2005

Hoje acordei com vontade de escrever,
escrever para não enlouquecer,
escrever para não entristecer
para não esquecer
para não adoecer
escrever para não deixar de ser
de ser eu mesmo,
aquele que alguns chamam de amigo
outros chamam de less
outros tantos nem me conhecem
logo não me chamam
mas a maioria sim,
e a esses são a quem eu escrevo,
os que não lêem o que escrevo,
os que não sabem que existo,
os que não existem,
pois a partir do momento que eu não conheço alguém
alguém não pode existir única e simplismente pelo fator existência
o que não seria coincidência
apenas luminescência
de uma vida cheia de incubências
de alguém com muita demência e rimas pobres


mas bom,
esses versos saíram do nada,
comecei e não parei...
enfim, hoje eu estava afim de escrever sobre como a nossa visão de mundo muda conforme a nossa idade vai evoluíndo,
eu lembro como se fosse ontem, quando eu era criança e tudo o que eu via era grandioso, tudo parecia maior, o mundo era algo bem maior do que é hoje pra mim,
acredito que quando a criança cresce, ela perde junto com a relatividade dos tamanhos todo aquele mundo de sonhos de coisas grandes, o seu mundo fantástico passa a ser apenas um mundo frio, frenético, onde tudo tem um padrão, onde as coisas possuem um mesmo tamanho, onde a gente olha as coisas como sendo menores do que nós, como se ao crescer nós passássemos a ser melhor do que quando éramos crianças, acredito que nós nos moldamos ao crescer, nós nos aperfeiçoamos, nós construímos alicerces na infância que são base para esse nosso mundo frio, nossos pais, nossos amigos, parentes, pessoas estranhas nos influenciam para sermos o que nós somos hoje.
Apenas nós.

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